
Ultrassom Microfocado



Ultrassom microfocado é um tratamento para flacidez facial que produz micropontos de coagulação induzindo um processo inflamatório desde o músculo até a camada superficial da pele onde haverá produção de novo colágeno e reestruturação das antigas fibras de sustentação.
A tecnologia é destinada ao tratamento da tríade face, pescoço e colo, obedecendo os princípios de profundidade, temperatura e precisão para um equipamento aprovado pela Anvisa.
O aparelho atua de forma não invasiva e permite o retorno à rotina no mesmo dia após o tratamento. Normalmente são indicadas sessões anuais a partir dos 30 anos ou conforme avaliação.
Existem dois tipos de flacidez: a muscular e a dérmica.
A muscular aparece devido à falta de exercício físico e alimentação inadequada, o que reduz a massa muscular e exige mais da sustentação da pele.
Enquanto a flacidez dérmica ou flacidez tissular, pode ser causada por fatores genéticos, hormonais ou até mesmo naturais, como a exposição em excesso ao sol.
A partir dos 30 anos nosso corpo reduz em 1% a produção anual de colágeno, a proteína mais abundante do corpo que, entre outras funções, confere firmeza à pele. Entre as formas de estimular a produção de colágeno está o tratamento para flacidez com ultrassom microfocado. Diferentes comprimentos de onda são utilizados para atingir tanto a porção mais superficial quanto camadas mais profundas da pele até o músculo.
Como o ultrassom microfocado funciona
O aquecimento promovido pelas ondas de ultrassom fica entre 60° e 70°C, o que provoca a coagulação, desnaturação e contração do colágeno de maneira microfocada em dezenas de milhares de pontos bem definidos.
O organismo iniciará um processo inflamatório para reparar essas pequenas lesões, liberando citocinas, moléculas que atrairão os fibroblastos, células responsáveis pela sintetização de colágeno tipo III. De maior propriedade viscoelástica e melhor resistência mecânica, o neocolágeno irá contribuir para o efeito de lifting facial não cirúrgico. Durante a fase de proliferação dos fibroblastos, ocorre também a produção de outros mediadores importantes para reconstrução da matriz extracelular, como elastina e ácido hialurônico.
Nos três meses seguintes ao tratamento ocorre a maturação e remodelação do colágeno, processo que persiste por até um ano. Dentro desse período forma-se o colágeno tipo I, o mais abundante e o ideal para sustentação da pele. Outro fator que implica no surgimento da flacidez é a tendência das fibras de colágeno à aglutinação e enrijecimento, o que forma o material elastótico, um aglomerado de colágeno e elastina que deixa de exercer sua função. A tecnologia também promove a reorganização dessas fibras devolvendo a elas suas formas longilíneas e dispondo-as paralelamente, restaurando suas funções de sustentação da pele.
A tecnologia pode ser utilizada para tratar a flacidez do rosto em regiões como testa, ao redor dos olhos, maçãs do rosto, em volta da boca, linha da mandíbula, papada e pescoço.
A formação da papada muitas vezes acontece por falta de sustentação da pele na região submentoniana, com a estimulação de colágeno é possível minimizar essa perda e definir o contorno da região.